Eu Te Vejo
Elene Volpe, a heroína da trama, é uma restauradora em Veneza. Ela está diante de um grande desafio: restaurar sozinha um importante afresco histórico num palácio, produzido em meados de 1700, cujo autor é um artista desconhecido. O tema é o rapto de Prosérpina no momento em que Plutão, senhor do Inferno, agarra os quadris da deusa que está pegando uma romã às margens de um lago. Até aí eu não entendi a referência dessa passagem. Mais à frente ficou claro que a autora usou esse elemento artístico para representar o que iria acontecer com a própria Elene.
Durante o seu trabalho, o proprietário anuncia que o palácio seria local de hospedagem de um famoso chef, que estava ali em Veneza para a inauguração de um elegante restaurante. Esse é Leonardo, um homem misterioso, atraente, hipnotizante, do tipo que Elene nunca teve a oportunidade de se relacionar. Na realidade, seu coração estava despertando para um novo relacionamento com o seu melhor amigo de sempre, Fillipo, uma pessoa amorosa e companheira, enfim, um porto seguro.
Mas como se sabe, o caminho mais fácil não é necessariamente o escolhido, não é mesmo? Elene cai nas ciladas da paixão desenfreada por Leonardo durante a sua convivência no palácio. O homem promove uma verdadeira corrupção do seu corpo, da sua alma e dos seus sentidos. Ele é a personificação de Plutão reivindicando Proserpina. A partir daí somos envolvidos por uma teia de erotismo e sensualidade, na qual Leonardo não promete nada a Elene, sequer fidelidade, mesmo assim sua entrega é total e incondicional, as consequências não são avaliadas e o relacionamento com Fillipo é posto em cheque. Assim, fica claro que existe um triângulo amoroso a ser resolvido.
Veja a seguir os livros da série:
- Eu te vejo
- Eu te sinto - lançado em maio de 2014.
- Eu te quero - previsto para julho de 2014.
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